A decisão tomada no conselho que junta os governadores dos bancos nacionais leva as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de depósito, às operações principais de refinanciamento e à facilidade permanente de cedência de liquidez para, respetivamente, 2,5%, 2,65% e 2,9%, com efeitos a partir de 12 de março.
"A política monetária está a tornar-se significativamente menos restritiva, com as reduções das taxas de juro a tornarem a contração de novos empréstimos menos onerosa para as empresas e as famílias e o crescimento do crédito a recuperar. Simultaneamente, um fator adverso para a diminuição da restritividade das condições de financiamento advém de os anteriores aumentos das taxas de juro ainda estarem a ser transmitidos ao stock de crédito, permanecendo a concessão de empréstimos, em geral, fraca", explica em comunicado, citado pelo jornal de Negócios, a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde.
"O processo desinflacionista está bem encaminhado. A inflação continuou a evoluir globalmente em consonância com as expectativas dos nossos especialistas e as projeções mais recentes estão em estreito alinhamento com as anteriores perspetivas de inflação", indica o BCE.