O investimento é privado, mas o Município de Vila Nova de Gaia compromete-se a acelerar o licenciamento, a isentar de taxas e "a colaborar na parte comercial, reunindo as listagens de potenciais compradores" dos fogos, especificou António Miguel Castro, presidente da Gaiurb. O protocolo de cooperação, assinado entre a Câmara de Gaia, a Arrow Global e o Grupo Ferreira, prevê a demolição de dois prédios em Oliveira do Douro para dar lugar às novas construções. O início das obras está previsto para o verão, nomeadamente para agosto ou setembro.
A Estratégia Local de Habitação de Vila Nova de Gaia visa satisfazer carências habitacionais de pessoas que vivem em más condições ou que têm dificuldades financeiras e facilitar o acesso à primeira habitação de jovens. Nesse sentido, foi lançada a construção de 66 casas em Grijó e na Madalena, no âmbito do programa 1.º Direito e com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O investimento total é de 15 milhões de euros: nove milhões investidos na Madalena e seis milhões em Grijó.
Novo modelo de habitação em Grijó
Estão prontos para entrega 19 dos 30 fogos em execução em Grijó. António Miguel Castro quer usar a configuração deste 'bairro', com as casas voltadas para uma praça pedonal, para experimentar uma nova dinâmica social. "Vamos juntar pessoas com mais de 50 anos e famílias monoparentais com famílias tradicionais. O objetivo é criar comunidades".
Entre junho e setembro, ficarão concluídas as 36 habitações em construção nas ruas António Fernando Almeida Pinto Tavares e Benjamim Jorge Moreira, na freguesia da Madalena.
Construção modular abre novas oportunidades
Em Grijó, existem mais seis mil metros quadrados com potencial de construção. Neste momento, o Município de Gaia estuda o modelo construtivo, mas poderá avançar com construção modular.
Créditos da imagem: © Facebook do jornal O Gaiense (Em Grijó 19, das 30 casas, já estão prontas.)